terça-feira, 30 de março de 2010

Como emitir as diferentes oitavas da Flauta.

Existe uma diferença na forma de tocar notas graves e agudas e de forma geral segue as seguintes regras:

Notas Graves: Nas notas graves o sopro precisa de maior volume, menor velocidade, direcionado mais para baixo e com a embocadura mais relaxada.

Notas Agudas: Nas notas mais agudas o sopro precisa de menos volume, maior velocidade, direcionado mais para frete e ao passo que as notas vão ficando mais agudas, a embocadura vai ficando mais firme, no entanto, sem excesso de tensão nos lábios de modo as exprimir os lábios e o som.

O Método Ilustrado de Flauta do Mestre Celso Woltzenloge ensina muito bem as diferença da embocadura para cada oitava.

Segue baixo exercício para executar intervalos.

Exercício para Intervalos com uma unica coluna de ar

Neste exercício o objetivo é tocar os intervalos sem alterar a coluna de ar que sopramos no instrumento. Para tocar os intervalos devemos variar para maior ou menor o tamanho da abertura por onde sopramos (ver ilustração). Para notas mais graves abrimos mais a abertura por onde sopramos e direcionamos o ar mais para baixo e para notas mais agudas fechamos um pouco mais esta abertura e direcionamos o ar mais para frente. Mas atenção! Não vale sobrar mais ar, mais forte para tocar os intervalos.

Lembre-se da mangueira do jardim. Quando apertamos a extremidade da mangueira provocamos um aumento na velocidade da água, semelhantemente devemos fazer com o ar que sopramos. Diminua a abertura por onde sopramos para que acorra um aumento na velocidade do ar para que conseqüentemente as notas mais agudas ressoem. Veja ilustração:


No exercício abaixo do Marcos Kiehl, dedilhamos a nota Sol e com a mesma coluna de ar e o mesmo dedilhado de nota Sol, diminuímos a abertura por onde sopramos para que ocorra um aumento na velocidade do ar e conseqüentemente tocamos nota Sol da segunda oitava. Ainda no mesmo dedilhado da nota Sol da primeira oitava e com a mesma coluna de ar, fechando ainda mais a abertura por onde sopramos, saindo assim à nota Ré harmônico. Depois tocamos estas mesmas notas com seus dedilhados correspondentes. Conforme exercício do Marcos Kiehl, façamos isto da nota Sol até a Ré.


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